Acabou a Copa do Mundo. Eu poderia vir aqui me vanglorear por ter previsto e acertado a final do Mundial, com a Espanha como campeã. Mas não farei isso. Clique aqui para ver o post da previsão!
Poderia me achar o polvo Paul por ter acertado que Cristiano Ronaldo seria a decepção, ao lado de Itália e França. E que o Brasil também não faria bonito.
Mas também seria possível desculpar-me por colocar o inglês Wayne Rooney como o artilheiro da Copa. E por jamais citar a Alemanha como uma das favoritas, além de simplesmente ignorar o uruguaio Diego Forlán como um dos craques do torneio.
Mas não farei nada disso. A Copa do Mundo vai muito além dos palpites, dos pitacos e dos bolões. E 2010 entrará para a história por ter um campeão inédito: a Fúria espanhola.
Comecei a assistir ao duelo entre Espanha e Holanda quase imparcialmente. Uma certa preferência pelos espanhois pelo bom futebol e para, por que não, confirmar minhas previsões.
Mas a minha neutralidade foi sumindo, pouco a pouco. E muito pela violência exagerada dos holandeses. Falta atrás de falta. Paravam a Espanha da mesma forma que fizeram com os outros adversários, inclusive o Brasil.
O time mais faltoso da Copa. E, na final, o mais violento. Entradas fortíssimas de Van Bommel e De Jong resultaram cartões amarelos, que ficaram baratos.
Mas parece que o peso da decisão refletiu nas duas equipes. Ambas estiveram abaixo do que mostraram no Mundial. O primeiro tempo resultou em poucas chances.
Na segunda etapa, o jogo melhorou. Robben teve duas chances claras, cara a cara com Casillas. O goleiro espanhol salvou ambas. Do outro lado, o artilheiro David Villa também desperdiçou oportunidade única, dentro da pequena área.
Mas foi pouco. O 0x0 permaneceu. Jogo na prorrogação e, enfim, a violência holandesa foi punida. Heitinga puxou Iniesta e foi expulso. Mas nada de gol.
Parecia que, assim como em 2006, a Copa seria decidida nos pênaltis. Parecia. Porque uma trama ofensiva da Espanha conseguiu, após muito tentar, abrir o placar. O meia Iniesta, um dos destaques do time, recebeu livre na área e marcou.
Não deu tempo da Holanda se recuperar. E já estava escrito: era a vez da Espanha. E ninguém pode reclamar, pois foi justo e merecido.
Um time com uma boa defesa, que não sofreu gols no mata-mata (algo inédito até hoje), comandada pelo ótimo goleiro Casillas e pelo guerreiro Puyol.
Um meio-campo fantástico, disparado o melhor do mundo. Xavi e Iniesta trocam passes durante os 90 minutos e são quase imarcáveis. Um ataque rápido que, mesmo com Fernando Torres fora de combate por uma lesão, trouxe Pedro e o artilheiro David Villa, em grande fase.
Enfim, um título merecidíssimo. Parabéns, Espanha. Seja bem-vinda ao seleto grupo dos campeões mundiais!
Poderia me achar o polvo Paul por ter acertado que Cristiano Ronaldo seria a decepção, ao lado de Itália e França. E que o Brasil também não faria bonito.
Mas também seria possível desculpar-me por colocar o inglês Wayne Rooney como o artilheiro da Copa. E por jamais citar a Alemanha como uma das favoritas, além de simplesmente ignorar o uruguaio Diego Forlán como um dos craques do torneio.
Mas não farei nada disso. A Copa do Mundo vai muito além dos palpites, dos pitacos e dos bolões. E 2010 entrará para a história por ter um campeão inédito: a Fúria espanhola.
Comecei a assistir ao duelo entre Espanha e Holanda quase imparcialmente. Uma certa preferência pelos espanhois pelo bom futebol e para, por que não, confirmar minhas previsões.
Mas a minha neutralidade foi sumindo, pouco a pouco. E muito pela violência exagerada dos holandeses. Falta atrás de falta. Paravam a Espanha da mesma forma que fizeram com os outros adversários, inclusive o Brasil.
O time mais faltoso da Copa. E, na final, o mais violento. Entradas fortíssimas de Van Bommel e De Jong resultaram cartões amarelos, que ficaram baratos.
Mas parece que o peso da decisão refletiu nas duas equipes. Ambas estiveram abaixo do que mostraram no Mundial. O primeiro tempo resultou em poucas chances.
Na segunda etapa, o jogo melhorou. Robben teve duas chances claras, cara a cara com Casillas. O goleiro espanhol salvou ambas. Do outro lado, o artilheiro David Villa também desperdiçou oportunidade única, dentro da pequena área.
Mas foi pouco. O 0x0 permaneceu. Jogo na prorrogação e, enfim, a violência holandesa foi punida. Heitinga puxou Iniesta e foi expulso. Mas nada de gol.
Parecia que, assim como em 2006, a Copa seria decidida nos pênaltis. Parecia. Porque uma trama ofensiva da Espanha conseguiu, após muito tentar, abrir o placar. O meia Iniesta, um dos destaques do time, recebeu livre na área e marcou.
Não deu tempo da Holanda se recuperar. E já estava escrito: era a vez da Espanha. E ninguém pode reclamar, pois foi justo e merecido.
Um time com uma boa defesa, que não sofreu gols no mata-mata (algo inédito até hoje), comandada pelo ótimo goleiro Casillas e pelo guerreiro Puyol.
Um meio-campo fantástico, disparado o melhor do mundo. Xavi e Iniesta trocam passes durante os 90 minutos e são quase imarcáveis. Um ataque rápido que, mesmo com Fernando Torres fora de combate por uma lesão, trouxe Pedro e o artilheiro David Villa, em grande fase.
Enfim, um título merecidíssimo. Parabéns, Espanha. Seja bem-vinda ao seleto grupo dos campeões mundiais!
Um comentário:
A Espanha merecia. Tava como número 1 do mundo até pouco tempo atrás. Tem um timão e jogou mto!
Foi justo!!!
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