sexta-feira, 19 de abril de 2013

Boca com medo do Timão.
O mundo e suas voltas

Sheik ainda deve causar dor de cabeça em Riquelme e em todo o Boca


Corinthians e Boca Juniors reeditam a final da Libertadores de 2012, este ano mais cedo, logo nas oitavas-de-final. O jogo entre dois dos mais populares times de Brasil e Argentina já agita os torcedores, ambos famosos pela paixão por seus times.

De um lado, o atual campeão da Libertadores e do Mundial. Do outro, uma equipe que faturou seis vezes a competição sul-americana e transpira tradição nos mata-matas. Mas o engraçado mesmo é como os papéis se inverteram nos últimos anos.

O torcedor corintiano sempre sofreu com os rivais por causa da Libertadores. Afinal, foram inúmeras tentativas frustradas de conquistar a taça inédita. Fracassos contra o rival Palmeiras, contra o River Plate, o próprio Boca, e a mais traumática, contra o Tolima, na fatídica pré-Libertadores. Mas em 2012 tudo mudou!

O título, conquistado de forma invicta, refez a imagem do Corinthians na América do Sul. Hoje, definidos os confrontos da próxima fase da Libertadores, os torcedores do tradicional Boca Juniors já temiam o pior, como mostra a imagem abaixo (tirada do Globoesporte.com).

O temor é justificável. Além dos brasileiros terem, momentaneamente, supremacia no futebol sul-americano, a diferença financeira entre as equipes é gritante. Soma-se a isso a recente lembrança da derrota da final do ano passado. E para completar - e mais importante - o time do Corinthians é infinitamente superior ao atual Boca Juniors, que não mete mais medo em ninguém.

Pois é, o mundo é uma bola. E gira. Gira tanto que fez o Boca ter pavor do Corinthians. Quem imaginou que um dia isso aconteceria? Provavelmente, os fieis corintianos, sim. Mas eu, particularmente, jamais pensei ver esse cenário!

E que o favoritismo não sirva para o Timão subir no salto. É um time muito mais forte, mas jamais pode subestimar um gigante, como fez o Atlético-MG. Hora de vencer a camisa pesada dos hermanos, encarar possíveis clássicos locais na sequência, e partir rumo ao bi-campeonato. Haja coração, diria o outro.






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