Hoje, dia 2 de outubro, o estádio do Morumbi completa 50 anos. Recebi esta mensagem de um amigo são-paulino. E, então, reproduzo:
Minha primeira vez no Morumbi
Sábado, 15 de novembro de 1990. Aos cinco anos, pela primeira vez pisei no Morumbi. Me lembro de tudo. Do caminho, com meu pai, me contando histórias sobre o São Paulo Futebol Clube, dando recomendações do que fazer ou não, até os amendoins e sorvetes na arquibancada.
As lembranças permanecem na cabeça, mesmo passados 20 anos. O São Paulo ganhou do Grêmio por 1x0, gol de Elivélton. Recordo que num lance polêmico contra o Tricolor, falei que queria que fosse pênalti. Meu pai me deu bronca e eu retruquei: "Não, mas aí o Zetti defende!".
Mas uma lembrança, em especial, é impossível de ser esquecida. A sensação de sair dos corredores e avistar o gramado e arquibancadas do Morumbi. É uma visão fantástica, indescritível. E não me esqueço por um grande motivo: até hoje me emociono toda vez que faço este percurso e vejo aquele gramado impecável e toda aquela grandiosidade do templo do futebol.
E, a partir daquele dia, o Morumbi foi incorporado à minha história de vida. Lá passei grandes e inesquecíveis momentos. Primeiro, ao lado do meu pai, que me ensinou a amar o São Paulo. Depois, com amigos. Os mais diversos. Até sozinho, se preciso for.
Vi gols de Raí e defesas de Zetti. Fiquei de fora, barrado na porta, de jogo de Libertadores, com mais de 100 mil pessoas. Aplaudi França. Critiquei Jean e Júlio Santos. Briguei com os incoerentes que cornetavam Kaká (desde os tempos de Cacá) e aplaudiam Fábio Simplício. Gritei por Luis Fabiano. Comemorei gols e defesas do mito Rogério Ceni.
Claro, vi títulos. Muitos. Vi título paulista. Vi título brasileiro. E, principalmente, vi título de Libertadores. O ápice! Posso dizer que presenciei a criação dessa empatia entre São Paulo e Libertadores, uma combinação inigualável. Vivi tabus de clássicos, com vitória atrás de vitória.
Óbvio que não foram apenas alegrias. Acompanhei derrotas doloridas. Tomei chuva para ver o Tricolor perder de 4 do Cruzeiro. Levei multa para ver o São Paulo perder o jogo e um tabu de quatro anos para o Corinthians. Vi o Inter eliminar o Tricolor neste ano, mesmo com toda a luta.
Mas todos os momentos no Morumbi, bons ou ruins, estão e ficarão para sempre na minha memória. O estádio, que hoje comemora 50 anos, fez parte da minha formação, como homem, cidadão e torcedor são-paulino. Coisas que me orgulho e que, se Deus quiser, contarei para meus filhos e netos.
Obrigado, Morumbi. Obrigado por fazer parte da minha vida, me acolher e ser minha segunda casa.
Porque Cícero Pompeu de Toledo deixou de ser um nome para tornar-se um monumento, uma obra-de-arte em forma de estádio de futebol!
Minha primeira vez no Morumbi
Sábado, 15 de novembro de 1990. Aos cinco anos, pela primeira vez pisei no Morumbi. Me lembro de tudo. Do caminho, com meu pai, me contando histórias sobre o São Paulo Futebol Clube, dando recomendações do que fazer ou não, até os amendoins e sorvetes na arquibancada.
As lembranças permanecem na cabeça, mesmo passados 20 anos. O São Paulo ganhou do Grêmio por 1x0, gol de Elivélton. Recordo que num lance polêmico contra o Tricolor, falei que queria que fosse pênalti. Meu pai me deu bronca e eu retruquei: "Não, mas aí o Zetti defende!".
Mas uma lembrança, em especial, é impossível de ser esquecida. A sensação de sair dos corredores e avistar o gramado e arquibancadas do Morumbi. É uma visão fantástica, indescritível. E não me esqueço por um grande motivo: até hoje me emociono toda vez que faço este percurso e vejo aquele gramado impecável e toda aquela grandiosidade do templo do futebol.
E, a partir daquele dia, o Morumbi foi incorporado à minha história de vida. Lá passei grandes e inesquecíveis momentos. Primeiro, ao lado do meu pai, que me ensinou a amar o São Paulo. Depois, com amigos. Os mais diversos. Até sozinho, se preciso for.
Vi gols de Raí e defesas de Zetti. Fiquei de fora, barrado na porta, de jogo de Libertadores, com mais de 100 mil pessoas. Aplaudi França. Critiquei Jean e Júlio Santos. Briguei com os incoerentes que cornetavam Kaká (desde os tempos de Cacá) e aplaudiam Fábio Simplício. Gritei por Luis Fabiano. Comemorei gols e defesas do mito Rogério Ceni.
Claro, vi títulos. Muitos. Vi título paulista. Vi título brasileiro. E, principalmente, vi título de Libertadores. O ápice! Posso dizer que presenciei a criação dessa empatia entre São Paulo e Libertadores, uma combinação inigualável. Vivi tabus de clássicos, com vitória atrás de vitória.
Óbvio que não foram apenas alegrias. Acompanhei derrotas doloridas. Tomei chuva para ver o Tricolor perder de 4 do Cruzeiro. Levei multa para ver o São Paulo perder o jogo e um tabu de quatro anos para o Corinthians. Vi o Inter eliminar o Tricolor neste ano, mesmo com toda a luta.
Mas todos os momentos no Morumbi, bons ou ruins, estão e ficarão para sempre na minha memória. O estádio, que hoje comemora 50 anos, fez parte da minha formação, como homem, cidadão e torcedor são-paulino. Coisas que me orgulho e que, se Deus quiser, contarei para meus filhos e netos.
Obrigado, Morumbi. Obrigado por fazer parte da minha vida, me acolher e ser minha segunda casa.
Porque Cícero Pompeu de Toledo deixou de ser um nome para tornar-se um monumento, uma obra-de-arte em forma de estádio de futebol!
2 comentários:
Cara, apesar de não ser minha praia, ficou legal o post, minha única vez num estádio, de uma briga lascada, não curti muito, no máximo as animadoras de torcida, mas ir lá só pra isso, prefiro ficar em casa =)
Abraços... e não vejo nada desatualizado, postagem de 02/10/2010!
Cara isso faz tempo pra por...
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