Eram jogados 45 minutos do segundo tempo. O empate em 0x0 eliminava Estados Unidos e Argélia no grupo C da Copa do Mundo. Um cruzamento na área, no entanto, mudou tudo. A bola sobrou para Donovan, craque e camisa 10 dos norte-americanos, fazer o gol salvador.
O placar, apesar de magro, salvou os EUA e eliminou a boa Eslovênia, que perdeu para a Inglaterra. Mas a justiça, tão contestada no mundo do futebol, foi feita em gramados sul-africanos.
Na estreia, os americanos empataram com a tradicional Inglaterra. Depois empatou com a Eslovênia, após sair perdendo de 2x0. Lutou, recuperou e igualou o marcador. No fim da partida teve um gol anulado – injustamente – e foi privado da vitória.
Na última rodada, tinha que vencer a Argélia. As oportunidades eram criadas – e desperdiçadas – uma a uma. O bom futebol permanecia e fazia dos EUA a grande equipe do grupo C. Mas a combinação de resultados desclassificava os americanos.
Não bastasse o nervosismo, os EUA foram novamente prejudicados pela arbitragem. Um gol impedido – mal marcado pelo bandeirinha – levava a crer na eliminação. O gol de Donovan, aos 46 minutos do segundo tempo, salvou os americanos, as arbitragens e – por que não – o bom futebol.
Eu já previ os EUA como surpresa nessa Copa (clique aqui e lembre minhas previsões). E digo mais: o caminho norte-americano é bem tranquilo até a semi-final. Pega a fraca Gana, que se classificou por falta de competência dos adversários. Na sequência, enfrenta Uruguai ou Coreia do Sul.
Ou seja, o país do basquete pode tomar gosto pelo futebol. Um futebol organizado, com ótimo sentido de jogo coletivo e boa marcação podem fazer o improvável: deixar os EUA entre as quatro melhores seleções do mundo!
Um comentário:
Goooooooooo USA!!!!!!
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