O São Paulo confirmou o favoritismo e venceu o Náutico por 5x0, ontem, no Morumbi. O placar elástico pode enganar, pois o Tricolor sofreu para marcar o primeiro gol, só conseguindo fazê-lo no segundo tempo, após expulsão do meia Acosta, do Timbú. Com um jogador a mais, o São Paulo se impôs e conseguiu a goleada.
O destaque negativo da partida ficou por parte da torcida são-paulina. Não pelo público presente, que superou os 40 mil pagantes, muito acima da média do Tricolor no ano. Mas pelo seu comportamento em relação a um jogar em especial: o volante Richarlyson.
Envolvido em uma polêmica sobre sua sexualidade, o jogador é alvo de piadas dos torcedores adversários, dos torcedores do São Paulo e até de jornalistas. A questão de uma possível homossexualidade supera a discussão sobre seu futebol.
Na partida de ontem, a torcida organizada do São Paulo não cantou o nome do jogador antes do jogo. Eu estava lá e presenciei. A torcida não-organizada, se assim podemos chamar, percebeu a atitude homofóbica e cantou o nome do jogador, que respondeu erguendo os braços, como agradecimento.
Em campo, o volante Richarlyson fez uma partida impecável. Foi, ao lado de Dagoberto, o melhor jogador no gramado, com desarmes precisos e muita ajuda na armação das jogadas, inclusive com ótimos lançamentos.
O bom futebol de Richarlyson contrasta com (mais uma) péssima atuação de Souza e de Leandro, sempre exautados pela torcida organizada. É difícil entender o critério para cair nas graças da facção, mas está mais que provado que ir comemorar os gols com ela e fazer um gesto típico na comemoração dos gols faz com que o jogador seja visto com "bons olhos".
Deixando de lado as opções de cada um, inclusive do volante Richarlyson, o importante deveria ser a conduta profissional e o desempenho do atleta dentro de campo. Mas isso é passado para um segundo plano quando comparado com a possível opção sexual de um jogador.
Está mais que na hora da torcida perceber quem defende, com unhas (feitas ou não) e dentes, a sua equipe. Deixar de apoiar aqueles que fazem média com a organizada e prestigiar aqueles que estão jogando o futebol esperado por todos. E Richarlyson está em grande fase. Sendo homossexual ou não!
Rapidinhas...
Mau começo: O volante Josué, ex-São Paulo, fez sua estréia neste final de semana pelo Wolfsburg. E, ao contrário do ex-companheiro Mineiro, que havia estreado com gol, não foi bem. Josué foi expulso e prejudicou sua equipe, que sofreu o empate contra o Schalke 04.
Ele é o cara: Kaká fez dois gols na boa estréia do Milan no Campeonato Italiano, em vitória de 3x0 sobre o Genoa.
Com o pé direito: Cicinho já fez sua estréia pela Roma. O jogador esteve presente na vitória sobre o Palermo, por 2x0.
Tropeço: O Barcelona não saiu do 0x0 contra o Racing Santander, na primeira rodada do Campeonato Espanhol. De quebra, viu o rival Real Madrid vencer o clássico com o Atletico de Madrid por 2x0.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Será que ele é? Mas, e se for?
Escrito por
João de Andrade Neto
às
11:50
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3 comentários:
Torcida (Des)Organizada é um lixo. Sempre achei. Ainda mais a do São Paulo, que, em sua grande maioria, é composta por bandidos. É, sem dúvidas, a pior torcida dos grandes de São Paulo.
Se o Richarlyson é ou não é gay, isso pouco importa. O que importa é que ele vem jogando um bom futebol. E não é de hoje.
Parabéns aos torcedores do Tricolor (os verdadeiros, que torcem pelo time, não pela GANGUE)que deram essa demonstração de reconhecimento ao jogador.
Com certeza a torcida do SP tah errada. O cara tah jogando certinho, nao tem pq nao gritar o nome dele!
Mas ele ir a publico e negar certas coisas, fica ate feio! Ta tudo tao na cara... rsrs
Falou!
Realmente, torcida organizada é um lixo. Gosta mais de si mesmo do que do próprio time.
Tem que aplaudir quando o cara joga bem, seja ele gay ou não. Ainda mais o Richarlyson, que é a cara do SP! haha
abraaz!
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